segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Po.e.mas Sol.tos

Quando Eu Sonhava

 

Quando eu sonhava, era assim
Que nos meus sonhos a via,
E era assim que me fugia,
Apenas eu despertava,
Essa imagem fugidia,
Que nunca pude alcançar.
Agora, que estou desperto,
Agora a vejo fixar...
Para que? – Quando era vaga,
Uma ideia, um pensamento,
Um raio de estrela incerto
No imenso firmamento,
Uma quimera, um vão sonho,
Eu sonhava – mas vivia:
Prazer não sabia o que era,
Mas dor, não na conhecia ...


                 Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'


OIRÁRTNOC OA AID O

 

O Dia ao Contrário ocorre anualmente a 31 de janeiro.

Este é um dia de fazer tudo ao contrário. O objetivo é abanar a rotina do quotidiano e libertar a mente da prisão da normalidade.  

A data como é hoje celebrada tem origem nos Estados Unidos da América ( Backward Day), mas há registos mais antigos, em várias culturas espalhadas pelo mundo, de celebrações onde as regras eram viradas ao contrário por um dia, transformando o ilegal em legal e o proibido em permitido.

Na Roma Antiga, por exemplo, festejava-se a Saturnália em dezembro, uma festa onde se viraram as normas do avesso por um dia, com os senhores a servirem os escravos à mesa e com o jogo a ser permitido. 

O certo é que fazer as coisas de forma diferente do habitual é um estímulo para o cérebro.

De cima para baixo, de dentro para fora, de trás para a frente – momentos divertidos proporcionados pela Biblioteca e pela professora da Educação Especial, Ana Tavares, com a colaboração da professora Alexandra Cruz e a participação das turmas do 7º C e 8º G.