ESPERANÇA
O mundo vai-nos pôr à prova muitas vezes, e vamos ter de
acreditar, sempre.
Por mais que
tudo pareça indecifrável (“o futuro diz alguma coisa através da parede,/ mas
não entendemos as palavras.”), a regra é nunca perder a esperança e aceitar o
que nos é imposto para não só nos ajudarmos a nós próprios, mas também ajudar os
outros.
É quando somos obrigados a estar longe de
alguém, que sentimos a falta de olhar nos olhos, e é quando estamos obrigados a ficar em casa que sentimos a falta do mundo para além da janela.
Salomé Oliveira, 12*E
Paciência
Com esta pandemia aprendemos a valorizar o que temos, como, por exemplo,
o tempo, pois nunca sabemos o dia de
amanhã. Com esta pandemia tivemos de cortar os nossos laços físicos ( amigos, família,…). O isolamento social
passou a ser uma realidade.
Com o
isolamento houve vários pontos negativos e outros positivos. Tivemos de acabar
com o convívio com os nossos amigos, mas ficamos com tempo para refletir e pensar em nós
próprios.
O autor do
poema “Quarentena” tem uma frase curiosa: “ O futuro perdeu-se no
calendário, existe/ depois de conseguirmos ver pela janela ”. Concordo com
autor, pois o futuro permanece incerto, mas só sabemos que ele
existe se fizermos o nosso caminho.
Henrique
Vinha, nº7, 12ºE
Reflexão
A pandemia afetou-nos a todos. Não importa quem somos: todos refletimos
com palavras…
O nosso vocabulário aumentou. Aprendemos Covid, pandemia e
muitas outras palavras. Mas as palavras
que ganhamos são as que menos interessam. Interesso-me antes, pelas que
perdemos. “O Futuro perdeu-se no calendário”, diz José Luís Peixoto. E é
verdade. Perdemos o futuro e o que a ele se associa. Perdemos o toque. Perdemos
a palavra abraço. “Olhamo-nos nos olhos pela internet”, mas isso não era
suficiente.
As soluções nunca foram eficazes. Queríamos amar! E para amar é preciso beijar e abraçar. É preciso
tocar!
Ricardo Ferreira, 12ºE
UNIÃO
Durante
o período de quarentena em que tivemos de ficar presos em casa e em que, para
comunicarmos com alguém estávamos limitados à internet, ou a um telemóvel, o Mundo mudou.
Começamos
a valorizar a vida e os pequenos momentos, porque tudo pode mudar de um dia
para o outro e hoje
pode ser domingo, mas “não podemos garantir que amanhã seja segunda-feira”.
Um simples toque, uma simples palavra agora tem muito mais valor.
A
vida é muito mais valiosa do que pensávamos e só agora é que o percebemos.
Mariana
Bastos, 12ºE
Valorizar
Nestes últimos
tempos vivemos uma realidade diferente,
o chamado “isolamento social”, em que permanecemos cerca de dois meses em casa
sem sair.
O
poema de José Luís Peixoto, “Quarentena”, retrata o acontecido, bem como o que
senti e vivi. Ao lê-lo, percebi que os sentimentos que estão escritos foram os
que vivenciei e uma das frases que se destaca e os explica é “(...) O futuro
perdeu-se no calendário (...)”, onde se percebe a incerteza e medo do amanhã.
Por
fim, nem tudo foi negativo e consegui retirar aprendizagens deste confinamento,
mas a mais importante foi valorizar as
pessoas e a vida, pois não sabemos o que o futuro nos reserva.
Sara Silva, nº17, 12ºE
Viver
Falamos na aula sobre a vida, sobre como agora pensamos de forma
diferente sobre ela, de como antes dávamos o dia de
amanhã por garantido e agora já não damos. Damos mais valor à vida, não só à
vida, mas a tudo o que podemos fazer nela.
Durante o
confinamento sentimos falta de sair, do
toque das pessoas, até do som de um dia normal. Como
dizia no poema “Quarentena”, de José Luís Peixoto, não víamos o futuro, víamos
apenas mais dias fechados em casa.
Foi um período
complicado, mas irá passar.
Luís Ferreira, 12ºE
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