quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Dos Nossos Alunos

 



ESPERANÇA

 

   O mundo vai-nos pôr à prova muitas vezes, e vamos ter de acreditar, sempre.

   Por mais que tudo pareça indecifrável (“o futuro diz alguma coisa através da parede,/ mas não entendemos as palavras.”), a regra é nunca perder a esperança e aceitar o que nos é imposto para não só nos ajudarmos a nós próprios, mas também ajudar os outros.

   É quando somos obrigados a estar longe de alguém, que sentimos a falta de olhar nos olhos, e é quando estamos obrigados a ficar em casa que sentimos a falta do mundo para além da janela.


Salomé Oliveira, 12*E


 

Paciência

 

  Com esta pandemia aprendemos a valorizar o que temos, como, por exemplo,  o tempo, pois nunca sabemos o dia de amanhã. Com esta pandemia tivemos de cortar os nossos laços físicos  ( amigos, família,…). O isolamento social passou a ser uma realidade.

  Com o isolamento houve vários pontos negativos e outros positivos. Tivemos de acabar com o convívio com os nossos amigos, mas ficamos com tempo para refletir e pensar em nós próprios.

  O autor do poema Quarentena tem uma frase curiosa: “ O futuro perdeu-se no calendário, existe/ depois de conseguirmos ver pela janela ”. Concordo com autor, pois o futuro permanece incerto, mas só sabemos que ele existe se fizermos o nosso caminho.

 

 

Henrique Vinha, nº7, 12ºE



Reflexão

 

A pandemia afetou-nos a todos. Não importa quem somos: todos refletimos com palavras

O nosso vocabulário aumentou. Aprendemos Covid, pandemia e muitas outras palavras. Mas as palavras que ganhamos são as que menos interessam. Interesso-me antes, pelas que perdemos. “O Futuro perdeu-se no calendário”, diz José Luís Peixoto. E é verdade. Perdemos o futuro e o que a ele se associa. Perdemos o toque. Perdemos a palavra abraço. “Olhamo-nos nos olhos pela internet”, mas isso não era suficiente.

As soluções nunca foram eficazes. Queríamos amar! E para amar é preciso beijar e abraçar. É preciso tocar!

 

Ricardo Ferreira, 12ºE




 

UNIÃO

 

Durante o período de quarentena em que tivemos de ficar presos em casa e em que, para comunicarmos com alguém estávamos limitados à internet, ou a um telemóvel, o Mundo mudou.

      Começamos a valorizar a vida e os pequenos momentos, porque tudo pode mudar de um dia para o outro e hoje pode ser domingo, mas “não podemos garantir que amanhã seja segunda-feira. Um simples toque, uma simples palavra agora tem muito mais valor.

A vida é muito mais valiosa do que pensávamos e só agora é que o percebemos.

 

Mariana Bastos, 12ºE 



Valorizar

 

 

            Nestes últimos tempos vivemos uma realidade diferente, o chamado “isolamento social”, em que permanecemos cerca de dois meses em casa sem sair.

      O poema de José Luís Peixoto, “Quarentena”, retrata o acontecido, bem como o que senti e vivi. Ao lê-lo, percebi que os sentimentos que estão escritos foram os que vivenciei e uma das frases que se destaca e os explica é “(...) O futuro perdeu-se no calendário (...)”, onde se percebe a incerteza e medo do amanhã.

      Por fim, nem tudo foi negativo e consegui retirar aprendizagens deste confinamento, mas a mais importante foi valorizar as pessoas e a vida, pois não sabemos o que o futuro nos reserva.

  

Sara Silva, nº17, 12ºE



Viver

 

 

 

   Falamos na aula sobre a vida, sobre como agora pensamos de forma diferente sobre ela, de como antes dávamos o dia de amanhã por garantido e agora já não damos. Damos mais valor à vida, não só à vida, mas a tudo o que podemos fazer nela.

      Durante o confinamento sentimos falta de sair, do toque das pessoas, até do som de um dia normal. Como dizia no poema “Quarentena”, de José Luís Peixoto, não víamos o futuro, víamos apenas mais dias fechados em casa.

      Foi um período complicado, mas irá passar.

 

 

 Luís Ferreira, 12ºE

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