Desconhecido
Não percebo o que temos,
Muito menos o que tivemos
E nem sei se vou chegar a perceber
Só sei que gostei
De me sentir amada pela primeira vez
Eras o meu tudo, e ainda o és, mas de maneira diferente
O meu amor mais profundo
O meu primeiro amor
Mas, infelizmente o amor não chega
As atitudes não mudaste por mim
E, de certa forma, isso demonstrou muito de ti
“Eu amo-te”
“És tudo para mim”
Já pensaste, se fosse tudo verdade farias esse esforço? Enfim
Não nos soubemos amar
Demonstravas o teu afeto através de palavras,
E magoavas com ações
Mas, a culpa é minha
Pensando bem, não me apaixonei por ti
Apaixonei-me pela versão de ti que eu queria que fosses
Mas não o és, e não fazes o mínimo esforço para o ser
Eu não queria que fôssemos apenas memórias,
Porque memórias significam que já não somos o que éramos
E agora, quando saio de casa,
Vejo um desconhecido
É estranho, porque sei os seus medos, os seus segredos, os seus gostos
Mas, agora, é apenas um desconhecido
Carolina Ribeiro, 9º K
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